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Rede Solidária de Mulheres lança as linhas “Sabores e Artes de Carmópolis” e abre Viveiro agroecológico

 

As mulheres que compõem o projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, já celebram saborosos resultados. Por isso, estão trabalhando em cada detalhe da programação que acontecerá dia 26, sexta-feira, em Carmópolis.

 

As atividades terão inicio às 10h, com a abertura do Viveiro Agroflorestal Comunitário, no Assentamento Palmeira. A estrutura foi construída de modo coletivo, com capacidade de produção para mais de 5.000 mudas da Mata Atlântica.

 

De acordo com o engenheiro florestal do projeto, Thiago Vieira, a metodologia do trabalho no Viveiro é participativa, pois a comunidade atua diretamente em todas as etapas de construção e produção, com a colaboração da equipe técnica. “Produziremos mudas de espécies florestais da Mata Atlântica, como também de frutíferas e hortaliças, que poderão ser comercializadas, doadas ou plantadas na comunidade. Como resultado, esses espaços poderão contribuir para o reflorestamento sergipano, que atualmente possui menos de 8% de Mata Nativa remanescente”, comentou Vieira.

 

Após a abertura do Viveiro, a programação terá continuidade a partir das 14h, na Praça Poeta José Sampaio. A mostra “Rede na Praça” reunirá tendas customizadas, balcões de degustação e atividades socioculturais para apresentação das linhas de comercialização “Sabores de Carmópolis” e “Artes de Carmópolis”.

 

Geleias, biscoitos, compotas, bolinhos, bolachas, licores, peças em crochê, macramê, bordado e bonecos, dentre outros produtos elaborados pelas mãos das mulheres envolvidas na Rede Solidária, poderão ser adquiridos. A expectativa é que pelo menos 500 pessoas circulem pela programação, que contará com as parcerias do Sesc Sergipe e da Prefeitura Municipal de Carmópolis.

 

“As mulheres participaram livremente das oficinas ofertadas, abriram espaços nas suas rotinas para aprenderem ou aprimorarem saberes que consideravam importantes para si, e, sobretudo, se permitiram avançar em grupos de trabalho solidários para colher bons frutos”,  explica a Engenheira de Alimentos, Tuania Carneiro, que executa as ações de processamentos dos alimentos.

 

Realizado pela Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe e com patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, o projeto atua desde maio de 2018 em Carmópolis, Indiaroba, Estância, Barra dos Coqueiros, Pirambu e Japaratuba. As atividades que estão sendo realizadas incluem a perspectiva da educação para o trabalho e valorização dos usos tradicionais e saberes da sociobiodiversidade.

 

“A Rede, como elas chamam carinhosamente, é desenvolvida com a participação direta dos membros das comunidades envolvidas e por uma equipe técnica permanente. Acreditamos que a formação para o trabalho requer estratégias teóricas e práticas, que considerem os saberes tradicionais, habilidades e competências desenvolvidas pelos grupos envolvidos. Portanto, adotamos a metodologia participativa, a partir do estudo da realidade e das condições de vida dos grupos, e estamos muito animadas com os resultados,  tanto tangíveis quanto intangíveis”, explica Mirsa Barreto, coordenadora do projeto.