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Catadora de Mangaba de Sergipe representa CONFREM na Marcha das Margaridas

 

A Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (CONFREM) foi representada por Alicia Santana Salvador Morais, 33 anos, mulher negra sergipana, liderança extrativista, e coordenadora do Movimento das Catadoras de Mangaba de Sergipe (MCM), no painel temático de debate ‘Terra, Territórios, Maretórios e Bens Comuns’, durante o primeiro dia, 13, de programação da 6ª edição da Marcha das Margaridas, em Brasília.

 

O painel contou também com representações da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Conselho Nacional de Saúde (CNS), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e discutiu, principalmente, as perspectivas de luta para construção de uma sociedade que garanta a soberania dos povos sobre suas terras e territórios.

 

 

Para Alicia Morais, uma oportunidade única de articulação das lutas e de troca de experiências. “Vivemos um momento político difícil para os povos originários e de comunidades tradicionais. É preciso que os nossos direitos sejam reconhecidos, respeitados e garantidos, disso depende a nossa vida. É por isso, que devemos estar atentos e fortes para articular nossas demandas, para que nossas vozes sejam ouvidas, e que o trabalho e a contribuição econômica das mulheres para a sustentabilidade da vida seja reconhecido”, afirmou.

 

A Marcha das Margaridas reuniu mais de cem mil mulheres nas ruas de Brasília, no dia 14 de agosto. Entre elas, as mulheres da Rede – Catadoras de Mangaba e Mulheres de Carmópolis – que, sob o lema “Margaridas na luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”, marcharam em um encontro histórico de mulheres camponesas, sem terras, sem tetos, quilombolas, pescadoras, marisqueiras, ribeirinhas e oriundas de diversos povos e comunidades tradicionais, unindo-se às indígenas que participavam da I Marcha das Mulheres Indígenas.