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Mulheres da Rede compartilham experiência agroecológica na Marcha das Margaridas

 

A sabedoria popular das mulheres da Rede, organizada na Cartilha de Saberes e Práticas Agroecológicas, foi compartilhada na ‘Roda de Conversa: Tecnologias sociais e saberes das mulheres do campo, da floresta e das águas’, durante o primeiro dia, 13, de programação da 6ª edição da Marcha das Margaridas, em Brasília.

 

A jovem liderança da comunidade de Ribuleirinha, povoado do município de Estância, Tainara Nascimento Vidal, 26 anos, apresentou o trabalho realizado pelas mulheres e a equipe técnica da Rede na construção da cartilha agroecológica e distribuir exemplares do material coletivo protagonizado pelas mulheres da Rede, através do patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental.

 

 

Foram distribuídas cerca de 100 cartilhas com homens e mulheres camponesas de todo o país, ávidas por conhecer a sabedoria de mulheres sergipanas que, ao longo da vida envolveram-se em práticas de cuidar das pessoas, da terra, do ar, da água e dos alimentos em seus territórios.

 

De acordo com Tainara Nascimento, a roda de conversa foi um momento ímpar para a troca e compartilhamento de saberes e vivências populares. “Esse é importante espaço coletivo e de construção da soberania popular”, avaliou.

 

Para ela, reunir mulheres para valorizar o conhecimento popular e permitir a troca desse conhecimento é respeitar os nossos modos de vida e contribuir para a construção de relações justas e igualitárias. “Nós, catadoras de mangaba, acreditamos muito que é possível construir novas vivências pautadas nos valores da ética, solidariedade, reciprocidade, justiça e respeito à natureza”, afirmou Tainara.