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Viveiro de mudas das mulheres do Projeto Rede Solidária em Manoel Dias recebe visita da Secretaria do Meio Ambiente de Estância

 

Na manhã do dia 01 de fevereiro, as mulheres que fazem parte do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, receberam a visita de integrantes da Secretaria do Meio Ambiente do município de Estância. Na ocasião, elas contaram a trajetória da associação de catadoras de mangaba e a parceria com o Projeto Rede Solidária, que é uma iniciativa da Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Movimento de Catadoras de Mangaba (MCM).

 

Além de conhecer o local e o trabalho das mulheres, Verônica Fernandes e Éverton Menezes, conheceram o viveiro de mudas produzido por elas nas oficinas de agroecologia, que cultiva espécies nativas da Mata Atlântica. Os visitantes reconheceram o trabalho realizado pelas mulheres de Manoel Dias como importante para a preservação e recuperação das áreas degradadas não só do município, mas também de todo o estado.

 

“O que nós vimos aqui no viveiro foi um trabalho importante de elevar a Importância das mulheres mangabeiras e da própria mangaba. Isso garante também que as futuras gerações tenham condições de viver em um espaço preservado com as mesmas oportunidades de geração de renda e de vivência com o meio ambiente”, declarou Verônica Fernandes.

 

O viveiro fica localizado em um espaço cedido por Dilva de Souza, catadora de mangaba e importante liderança das mulheres em Manoel Dias. Dona Dilva é conhecida por suas companheiras por seu amor pela natureza e pelo cuidado com a terra e as plantas do seu quintal.

 

“Quando decidimos fazer esse viveiro, enquanto associação nós pensamos na renda gerada pela venda das mudas e na importância de poder contribuir com a recuperação de áreas verdes aqui da região. É importante essa visita da secretaria porque eles podem ver como nosso trabalho é pensando também no benefício de todo um coletivo”, disse dona Dilva.

 

A responsável pelas oficinas e orientações de manutenção e cultivo do viveiro de mudas, a coordenadora de sociobiodiversidade do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, Alyne Fontes, acredita que a parceria com instituições, empresas e prefeituras é importante para manter esse trabalho no viveiro em funcionamento.

 

“A rotatividade é fundamental para a saúde das plantas, cujo tempo de permanência no viveiro é limitado, e para que haja continuidade no processo de produção de novas mudas. Por isso, é importante dar visibilidade e ampliar o alcance do trabalho que elas desenvolvem na comunidade, para que as mudas produzidas por elas sejam adquiridas e plantadas em ambientes onde possam cumprir sua função ecológica. Além de ser uma forma de garantir a preservação de ecossistemas ameaçados, o aumento da demanda pode estimular outras mulheres a contribuírem na produção e cuidados com as mudas e assim, estabelecer uma fonte de renda extra para diversas famílias”, pontuou Alyne.