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Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe dialoga sobre violências de gênero na Petrobras

 

A convite da Petrobras, o Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe estará no dia 20 de setembro, às 9h, realizando uma oficina de educomunicação na Unidade de Operações de Exploração e Produção de Sergipe e Alagoas, em Aracaju. O tema da oficina será “Diálogos sobre violência de gênero e ambiente de trabalho” e contará com a participação de Valdilene Martins, do Instituto Profª Liete Oliveira Azevedo (Ressurgir), uma instituição, sem fins lucrativos, que atua na prevenção, combate e enfrentamento à violência contra a mulher.

 

O objetivo da oficina é dialogar com as trabalhadoras da empresa e das empresas terceirizadas sobre as diversas formas de violência que as mulheres estão expostas em uma sociedade patriarcal e machista, principalmente as violências que acontecem em ambientes de trabalho. Assédios morais e sexuais, insultos, agressões e discriminação são exemplos de violências que podem ocorrer no ambiente de trabalho para ambos os gêneros, mas que as mulheres sofrem em maior número.

 

Para a coordenadora de educomunicação do projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, Marília Souza, a atividade é uma oportunidade para as trabalhadoras identificarem formas de violência em todos os espaços em que estão inseridas.

 

“Às vezes, as violências acontecem e a gente não percebe, estamos dentro de uma lógica machista que nos impede de classificar algumas ações como violentas. Quando acontece dentro do trabalho, ainda é mais difícil porque não conseguimos distinguir o que é fruto da hierarquia da organização ou abuso de uma pessoa que está em uma posição de poder. Conversar sobre isso é uma forma de perceber as ações com outra ótica”, disse Marília.

 

Mirsa Barreto, coordenadora do Projeto Rede, considera o convite como uma forma de reconhecimento ao trabalho de emancipação das mulheres que o projeto desempenha ao longo dos anos. “Nosso papel enquanto projeto é o de agregar conhecimento às mulheres que chegam até nós, fazer com que elas consigam identificar as violências, que conheçam seus direitos enquanto mulheres e quais as formas de enfrentamento estão disponíveis. Ficamos felizes com o convite e com a possibilidade de dialogar com as trabalhadoras da Petrobras, mostra que o nosso objetivo está sendo alcançado”, declarou Mirsa Barreto.