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Projeto Rede Solidária visita novas áreas de atuação e mobiliza mulheres em Sergipe

 

Com o aditivo para a continuidade das atividades desenvolvidas pelo Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), além das comunidades que já fazem parte do projeto, houve uma ampliação de áreas de atuação contempladas para a realização das oficinas e atividades.

 

Até setembro de 2023, sete municípios faziam parte do projeto Rede Solidária, com cerca de 400 mulheres divididas em onze associações. No período de 2023/2025, as atividades foram ampliadas para onze municípios e dezesseis associações de organização de mulheres, onde o quantitativo esperado é de aproximadamente 500 participantes em Indiaroba, Aracaju, Barra dos Coqueiros, Japaratuba, Pirambu, Carmópolis, Divina Pastora, Neópolis, Santo Amaro das Brotas, Estância e Poço Verde.

Cadastramento em Pontal (Indiaroba)

 

Para dona Rosa, do povoado Malhadinha, em Poço Verde, a inserção da Tecelagem Malhadinha no projeto é uma oportunidade de valorização do trabalho desenvolvido pelas mulheres no município.

 

“A nossa associação foi fundada em 1996, uma associação de moradores com um número significativo de mulheres. Mulheres camponesas, mulheres que trabalham na roça, mas que em período de estiagem, elas estão em casa, elas não têm muito o que fazer, falta incentivo. E eu vejo que esse projeto tem uma importância muito grande, porque ele vem resgatar pessoas que têm potencial, que têm capacidade de desenvolver algo, mas que não sabem por onde começar. E esse projeto vem dar essa condição para a gente porque, a Rede Solidária de Mulheres têm essa visão do que é trabalhar o potencial de cada uma”, declarou dona Rosa, presidente da associação onde funciona a tecelagem.

 

Tecelagem Malhadinha (Poço Verde)

 

Atuação do projeto

O projeto é executado com a participação direta das mulheres nas comunidades, desde o processo de mobilização, apresentação das ações, cadastro e planejamento das atividades, envolvendo as lideranças comunitárias, em parceria com a equipe executora. São desenvolvidas atividades de práticas artesanais, educomunicação, agroecologia, processamento de alimentos e boas práticas e diálogos de organização social e fortalecimento das associações. Durante o período de atuação, são realizados cursos complementares, intercâmbios, encontros e seminários, webinários e lives com temas relevantes para as mulheres e a sociedade.

 

Para a catadora de mangaba do povoado Pontal, em Indiaroba, Cláudia Regina, continuar no projeto é mais uma oportunidade de aprender coisas novas. “Minha expectativa é que venham novas oficinas, nós temos essa abertura de sugerir quais oficinas gostaríamos de fazer, como cabeleireira, manicure, pedicure, a mulher aprender a trabalhar com obras, por exemplo. Eu pretendo continuar e ir em todas as atividades que eu puder, assim eu vou aprendendo muito mais”, disse Cláudia.

 

Divina Pastora

 

Mirsa Barreto, coordenadora do projeto destaca que a ampliação das áreas contempladas no projeto é um desafio que vai trazer muitos aprendizados para as mulheres e a para a equipe técnica que desenvolve as atividades.

 

“São novas áreas, novos contextos de vida, novos desafios para a nossa equipe técnica. É uma proposta de crescimento geográfico, mas também de conhecimento e desenvolvimento de novas habilidades, podemos juntas construir outras atividades que vão enriquecer quem recebe e quem realiza a ação. Estamos empolgadas para conhecer esses novos locais e para dar continuidade ao trabalho nas áreas que já estão conosco há muito tempo”, ressaltou Mirsa Barreto.

 

Povoado Mundéu da Onça (Neópolis)