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  Equipe Rede: dois anos de trabalho que fez a diferença

 

O mestre Paulo Freire, patrono da Educação brasileira, dizia que se movia como educador, porque, primeiro, se movia como gente. E, essa mensagem sábia dele representa a perspectiva de trabalho que reuniu e guiou a equipe técnica executora do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, entre coordenadora, representantes da Ascamai, auxiliar administrativa, contador, jornalistas, fotógrafo, designer, assistente social, engenheiro florestal, engenheira de alimentos, e estagiárias, ao longo dos dois últimos anos.

 

Para Mirsa Barreto, coordenadora, o trabalho de toda a equipe fez diferença porque tinha engajamento social. “As reflexões que promovemos nas oficinas tinham conexão com a realidade de vida das mulheres e propunham mudança, coletividade, protagonismo e o empoderamento delas, através de metodologias participativas”, disse.

 

Já Agatha Cristie, jornalista, acredita que o princípio da solidariedade foi essencial para o desenvolvimento das atividades. “As mulheres da Rede são parte de ciclos históricos de violência e exclusão, mostrar pra elas que não estão sozinhas, que juntas podemos construir realidades mais solidárias fez toda a diferença”, afirmou.

 

Thiago Oliveira, engenheiro florestal, destaca a generosidade na troca entre conhecimento popular e científico. “Todo o processo de mobilização, articulação e ação promoveu encontros, histórias e caminhos que se cruzaram, misturaram suor, amor, e compartilhamento de saberes. Nos quintais produtivos e nos viveiros, elas produziram comida saudável e árvores da mata atlântica. Elas se permitiram ser parte da transformação de suas realidades”, avaliou.

 

Na avaliação de Tuânia Soares, ao longo desses dois anos de projeto, as oficinas de Processamento de Alimentos transformou a vida de mulheres no âmbito profissional. “Elas ficaram mais seguras e conscientes de todo processo de produção de alimentos. Além disso, consolidaram uma atividade de geração de renda”, contou.

 

Para Adirani Souza, presidente da Ascamai, a missão da associação foi cumprida. “A Rede promoveu com êxito a organização coletiva das mulheres, a produção com práticas sustentáveis em respeito ao meio ambiente, e o desenvolvimento socioeconômico com geração de renda. Isso muito nos orgulha”, declarou.