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Mês das mulheres: Projeto Rede Solidária de Mulheres realiza webinário sobre igualdade de gênero nas relações de trabalho

 

No próximo dia 18 de março, às 15h, a Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, projeto realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), realizará o Webinário: Igualdade de Gênero nas Relações de Trabalho, em uma proposta de continuidade das ações propostas pelo projeto para fortalecer e formar as mulheres dessa rede de solidariedade feminina.

 

A atividade contará com a participação de Marina Bezerra, engenheira agrônoma, mestre em desenvolvimento e meio ambiente, voluntária na Associação das Catadoras e Catadores de Mangaba de Barra dos Coqueiros e vice-presidente do Senge – SE, e Agatha Cristie, jornalista e coordenadora de Educomunicação do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe.

 

O webinário será transmitido pelo canal do Youtube da Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, e faz parte da agenda da Rede alusiva ao mês da mulher, onde é lembrado o 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

 

Igualdade no trabalho

 

Quando se discute a inserção das mulheres no mercado de trabalho, os desafios são muitos. Diferença salarial, assédio, violência sexual e moral, constrangimento discriminação, e humilhação são uma realidade para as mulheres que impede a igualdade de gênero no ambiente de trabalho.

 

Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn junto com a consultoria de inovação social Think Eva, revelou que quase metade das mulheres já sofreu algum assédio sexual no trabalho. A pesquisa ouviu 414 profissionais em todo o país, de forma online, entre elas, 15% pediram demissão do trabalho após o assédio e apenas 5% delas recorrem ao RH das empresas para reportar o caso. A maioria das entrevistadas que já sofreram alguma forma de assédio sexual no ambiente de trabalho são mulheres negras (52%).

 

Diante desse cenário, Agatha Cristie, jornalista e coordenadora de Educomunicação da Rede, acredita que é muito importante para o projeto pensar as relações de gênero no trabalho. “As mulheres que vem brigando ao longo do tempo para que se alcance a igualdade no mundo do trabalho. Homens e mulheres devem ser respeitados, remunerados e valorizados de forma igual em suas funções”, afirmou.

 

Atualmente, outro tema que atravessa e amplia as discussões de gênero e trabalho é a pandemia da Covid-19. O trabalho das mulheres que fazem parte do Projeto Rede Solidária de Mulheres foi afetado em diversos âmbitos pela pandemia, tirando grande parte da renda de famílias chefiadas por essas mulheres, impactando não apenas financeiramente, mas também emocionalmente e psicologicamente, de forma individual e coletiva dentro das associações.

 

Para Mirsa Barreto, coordenadora do Projeto, é muito importante realizar esses debates porque as mulheres também se reconhecem nas dificuldades que as une. “Elas ainda estão passando por um momento de reorganização de suas vidas e de suas associações, depois de tanto tempo afastadas por conta da pandemia. Então, poder ter uma conversa e essa identificação entre elas, é também uma ferramenta de fortalecimento”, disse.