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Cuidar é um trato nosso: um ano da retomada do Projeto Rede

 

No dia 21 de outubro de 2021, o Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizado pela Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai) em parceria com a Petrobras e o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), anunciava a retomada das suas atividades no Webinário “Cartografia das Emoções” e após dois anos do início da pandemia de Covid-19. De lá para cá, todos os objetivos do projeto vêm sendo realizados para fortalecer as mulheres e suas associações.

 

De acordo com a coordenadora do projeto, Mirsa Barreto, em um ano, a Rede Solidária de Mulheres de Sergipe avançou muito com a realização de ações que envolvem a qualificação profissional dos processos e produtos desenvolvidos artesanalmente, deu início às tratativas para a construção de duas Unidades de Beneficiamento dos Frutos; desenvolveu novas linhas de produtos junto com as mulheres.

 

Além disso, a Rede promoveu a expansão da comercialização com a criação do site de vendas online, o E-commerce, e a articulação para participação das mulheres em espaços de vendas, incluindo um stand fixo no Shopping Jardins em Aracaju; realizou diversas formações, através de oficinas diárias, webinários, lives, workshops, seminários organizativos, educativos e ações de conscientização e combate à desigualdade racial e de gênero, e à violência contra as mulheres.

 

 

Mas, para Mirsa Barreto, realizar tudo isso foi um grande desafio para a equipe executora e para as participantes, devido à imersão na crise da pandemia, em que todas viveram um mix de medo, coragem e necessidade. Nesse sentido, não bastou cumprir todas as metas, foi preciso, mais do que nunca, estabelecer laços de cuidado e confiança.

 

 

“No processo de contribuição para que as mulheres conquistem sua autonomia e independência financeira, percebemos diversas fragilidades entre elas, principalmente, emocional e organizativa. Por isso, todas as nossas ações combinam o cumprimento das metas estabelecidas na escrita e aprovação do projeto com espaços humanizados de escuta, de acolhimento, e de cuidado com as mulheres, como forma de fortalecê-las, individual e coletivamente, essa é a nossa prioridade porque acreditamos que o projeto é importante enquanto espaço político de transformação, de possibilidade e oportunidades de ensinar e aprender ”, afirmou Mirsa.