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Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe participa do IV Fórum do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Estância

 

A importância e os desafios na efetivação de projetos que garantam a autonomia feminina foi o tema da palestra proferida pela equipe do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), no IV Fórum Municipal de seleção das organizações que farão parte do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) no biênio de 2024-2025, da cidade de Estância, que aconteceu na última quinta-feira, dia 30.

 

A convite da coordenadoria municipal de políticas para as mulheres do município, o evento foi realizado no plenário da Câmara de Vereadores, com o intuito de dialogar com as representantes do poder público e da sociedade civil sobre a importância do CMDM e de projetos como a Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, que já atua na região, na promoção da igualdade de gênero e direitos das mulheres para a construção de uma sociedade mais justa.

 

Iza Moura, presidenta do Conselho Estadual de Políticas para as Mulheres, pontuou a importância de espaços de diálogos para as mulheres, para que elas possam se fortalecer e compreender que o lugar delas é em todo lugar. “As mulheres precisam entender que precisam ocupar os espaços, precisam entender que para que a gente consiga políticas públicas efetivas, a participação da sociedade civil é de fundamental importância, entender a necessidade e a importância da gente estar atuando juntas, por isso a importância de estarmos aqui”.

 

De acordo com a coordenadora do projeto, Mirsa Barreto, um dos desafios do projeto é construir a identidade de coletividade nas associações e grupos de mulheres. “Em muitos ambientes, somos incentivadas a sermos individuais e por meio da organização social, as mulheres conseguem tomar decisões de forma coletiva visando o bem-estar de toda a comunidade. Por isso, é muito importante que nós mulheres possamos ocupar todos os espaços para que a partir da escuta e das demandas das mulheres que são diversas, a gente compreenda onde devemos trabalhar de forma mais incisiva para construir e fortalecê-las”, afirmou.

 

Para a presidenta do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres de Estância, Karina Liberal, a participação da Rede Solidária de Mulheres no Fórum de escolha identidades não governamentais para o Conselho municipal dos direitos das mulheres de Estância foi de suma importância para mostrar ao público presente  a realidade de projetos que buscam fortalecer as mulheres. “Foi muito importante a participação do projeto, na presença de Mirsa aqui, principalmente porque somos cientes da quantidade de vidas que o projeto já mudou através das suas ações nesses anos em que o projeto está em vigor. Ficamos muito felizes com a participação e esperamos trocar mais experiências”, ressaltou.

 

A coordenadora municipal de políticas para as mulheres de Estância, Guadalupe Batista, destacou e importância do debate para fortalecer a garantia de direitos e a efetivação de políticas públicas para as mulheres. “Nós convidamos o projeto para estar nesse momento deliberativo do Fórum, onde fizemos a escolha das entidades da sociedade civil, pois o projeto tem ações efetivas nas políticas que empoderam as mulheres. Estamos muito felizes com a participação da Rede nesse espaço, encorajando e mostrando às mulheres presentes que é possível construir coletivamente, fortalecendo as mulheres e garantindo os seus direitos”, disse.

 

Na ocasião, houve a votação e escolha de seis vagas destinadas aos representantes da sociedade civil organizada, no âmbito do Município para compor o Conselho e uma das entidades escolhidas é a Associação das Catadoras de Mangaba de Manoel Dias, Ascamade, que faz parte do projeto, com as futuras conselheiras e mulheres aguerridas, Dilva de Souza Santos e Katiane de Jesus Silva (suplente). “Foi uma grande surpresa, pela primeira vez fomos eleitas numa disputa grande, e foi muito bom porque vou me dedicar mais para entender melhor nossos direitos e poder lutar para que a gente consiga mais políticas públicas para as mulheres negras e extrativistas”, celebrou tia Dilva.