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Ascamai realiza primeira assembléia de 2019

 

A Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai) realizou, ontem (7) a primeira assembléia do novo ano, em Pontal, povoado do município de Indiaroba. Na pauta, o planejamento de atividades para 2019 e as ações do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizado pela Ascamai com patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental.

 

A reunião, que contou com a participação de parte da equipe executora do Projeto Rede, foi iniciada pela presidente da Ascamai, Adirani Souza, que deu as boas vindas às mulheres associadas. “Gostaria de agradecer a presença de todas e já desejar um feliz ano novo, de muito trabalho para todas nós. Que o ano de 2019 seja um novo marco na nossa luta pela terra e por trabalho digno. Que a solidariedade e a resistência sejam a bússola dessa nossa nova caminhada”, disse.

 

Em seguida Alicia Morais, tesoureira da Ascamai e presidente do Movimento das Catadoras de Mangaba de Sergipe (MCM) falou sobre a importância da assembléia para o fortalecimento das mulheres e da entidade. “Essa reunião de hoje é estratégica para a gente organizar as ações e nossa militância para sobreviver ao novo tempo que estamos vivendo. Sabemos que não será fácil, principalmente para nós mulheres negras, por isso, nosso lema é ninguém solta a mão de ninguém. Então a gente precisa estar reunidas, nos fortalecendo”, afirmou.

 

Ainda na linha do fortalecimento das mulheres e da auto-organização, Mirsa Barreto, coordenadora geral do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, apresentou para as associadas um resumo das ações do projeto, realizadas de abril a dezembro de 2018 (I e II quadrimestre). “Tudo que foi realizado até aqui, das rodas de conversas às oficinas, passando pelos cursos profissionalizantes e seminários, contribuiu para o processo de construção de autonomia e independência das 600 mulheres cadastradas no projeto. Isso muito nos orgulha”, declarou Mirsa.

 

Para ela, a Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroda é um espelho para as outras mulheres. “A construção da Rede Solidária de Mulheres hoje só é possível porque a Ascamai conduziu com eficiência, ética e transparência o Projeto Catadoras de Manga Gerando Renda e Tecendo Vida, fase I e II. Tudo isso foi reconhecido pela Petrobras, nossa patrocinadora, e pela sociedade que valoriza tudo que tem as mãos das catadoras de mangaba. É essa experiência que garantirá o sucesso da Rede”, acredita.

 

Já Iracema dos Santos, catadora de mangaba associada desde 2007 à Ascamai, revela que a assembléia é também espaço de autoconhecimento. “A cada novo encontro eu tenho a oportunidade de conhecer ainda mais os membros da associação, saber o que acontece e compreender mais a nossa luta”.