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Mulheres da Rede participam de palestra sobre violência de gênero

 

Na manhã desta terça-feira, 12, as mulheres do Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe participaram da palestra ‘Violência contra a mulher: limites e possibilidades”, conduzida pela assistente social e diretora de Direitos Humanos da Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju, Lídia Anjos. O evento aconteceu na sede da Petrobras em Carmópolis, por iniciativa do Comitê Comunitário – Unidade de Operação SE/AL.

 

 

Lídia Anjos acredita que, o limite para avançar no combate à contra a mulher é o próprio sistema patriarcal, que cria e naturaliza uma cultura machista, onde os homens se veem superiores e donos das mulheres, e as mulheres não são reconhecidas como sujeitos dotadas de direitos e merecedoras de dignidade e respeito.

 

“É preciso avançar com ações que discutem as origens da violência de gênero, assim como, é importante defender todos os direitos já conquistados pelas mulheres ao longo de muitos anos de luta, a exemplo da Lei Maria da Penha, do sistema previdenciário que reconhece a dupla jornada de trabalho das mulheres”, defende.

 

 

Sobre as possibilidades de pôr fim à violência de gênero, Lídia destaca o papel das redes de apoio e proteção às mulheres vítimas de violência. “Estamos atravessando um momento muito difícil e delicado no país, onde toda forma de resistência será necessária, por isso, é importante fortalecer também as redes de proteção à mulher. Todas. De grupos de mulheres como a Rede Solidária até CREAs, CRAs, CREAMs, delegacias especializadas, entre outros. A mulher tem o direito de querer viver sem violência”, afirma.

 

Para Silvânia Felizardo, moradora de Carmópolis, a palestra representou uma oportunidade de libertação para diversas mulheres. “É muito difícil ter uma oportunidade de aprender e debater sobre a violência que as mulheres sofrem. Também por falta de informação, muitas que passam por essa realidade todos os dias não têm coragem de denunciar. Porém, sabendo de seus direitos e sendo encorajadas podem se se livrar da violência”, disse.